sábado, 31 de agosto de 2019

Instalações Subterrâneas Secretas 14 Temporada Episodio 3



Emery Smith: Estamos aqui com John Lear, hoje. Vamos falar sobre a Área 51 e instalações subterrâneas secretas. John, eu nunca estive na Área 51, no Lago Groom, na S-4. Eu estive em White Sands, Los Alamos, Laboratórios Sandia, na Base Aérea de Kirtland. Quais são as diferenças? O que significam?

John Lear: O mais perto que eu já estive foi sobrevoar a área nuclear, bem aqui, onde costumavam fazer explosões nucleares. Eu voava no North American OB10, e meu trabalho era informar sobre os ventos do nível do solo a 3 mil metros, para no caso de começar a ventar demais, não soprasse em direção a Las Vegas.

Eles queriam que fosse para o norte. Esse era o meu trabalho, informar sobre os ventos. E eu sempre fazia isso duas horas antes da explosão, então eu tinha muito tempo para olhar em volta. E uma das coisas que notei foi que, ao norte, havia uma imensa área branca. E eu não conseguia descobrir o que a fazia ser branca.

Apenas anos depois eu descobri que eu estava olhando para Pahute Mesa e também paras as Montanhas Rainier. E o que tinham feito foi cortar o topo de uma montanha. Eles construíram a área secreta para testes de Sandia dentro e depois colocaram o topo de volta. Quando eles tiraram, era tudo quartzo, e por isso é branco.

Anos depois, soubemos de um amigo nosso que seu pai dirigia um caminhão de cimento. Eu chamo de Sandia. Eu não sei como chamam hoje em dia. Era como costumavam chamar. E foi ideia deles chamar as novas bases secretas de um nome que sempre foi usado em outro lugar.

Então, se alguém dissesse esse nome, diriam: ”Eles querem dizer Corporação Sandia, ou Área de Sandia, ou Montanha Sandia, ou algo parecido. E foi assim que começaram a dar nomes às instalações e por que usaram nomes tão comuns. Além da base de Sandia, havia cinco buracos, de 90 metros de largura, que desciam 1,5 km de profundidade.

Eles foram originalmente construídos abrindo espaço através de explosões nucleares. Então, eles desciam até lá, para que os caminhões pudessem descer e despejar o cimento. E geralmente levava um dia para descer e metade da noite para subir de volta. O pai de um dos nossos amigos fez isso, e nos disse o que estava acontecendo lá.

E estavam construindo cinco instalações, e cada uma teria 15 mil combatentes armados. E eles tinham onde viver, um lugar onde comer, se exercitar, todos os tipos de…

ES: Isso foi onde?

John Lear: Sandia. Fazia parte de Sandia. Por que eles estavam protegendo isso, ou prontos para proteger, não sei o motivo.

ES: John, quando você soube inicialmente sobre a Área 51 e por quê?

John Lear: É uma história interessante. Eu pilotava planadores no Vale Pahrump, e porque muitos dos trabalhadores da Área 51 moravam em Pahrump, alguns deles apareciam no campo de pouso. Porque nada acontecia lá. Nada acontecia e sempre havia poucas pessoas lá.

Enfim, depois de um dos meus voos, estávamos todos sentados, conversando, e eu tinha um mapa da Área de Testes de Nevada, e falávamos sobre ela. E um dos caras disse: ”Sim, eu trabalho lá fora, mas eu não recebo nada da Área 51.” E eu fiquei pensando: ”Área 51, eu nunca ouvi isso antes.”

E então comecei a procurar sobre a Área 51 e descobri que ela compreendia o Lago Groom. Eu já tinha ouvido sobre o Lago Groom, porque quando eu cheguei em Las Vegas, em 1966, para começar em uma companhia aérea de terceiro nível, eu conheci um cara chamado Dick Wiesner, e ele voava para a Carco.

Carco foi a antecessora dos Projetos Especiais. E eles voavam Bonanzas e Twin Bonanzas, e eles voaram o F-27 até a instalação do Dr. Teller. E Dick estava me dizendo um dia sobre fazer um voo para o norte com um general, e ele disse: ”Tinha uma pista tão longa que você não acreditaria.” Perguntei:

”Como se chama?”

Ele disse: ”Chamam de Lago Groom.” E foi a primeira vez que ouvi sobre o Lago Groom. Bem, ao mesmo tempo, eu associei com a Área 51, porque eu achava que era tudo em Tonopah. Mas não era.

Ficava no Lago Groom. Foi quando ouvi sobre ela pela primeira vez. Alguém me deu as fitas de radar originais, de 1976, da topografia da área.

E não era especificamente daquela área, só aconteceu de incluir aquela área. Dava para ver os buracos originais que eles construíram.

ES: Em que ano foi isso?

John Lear: 1976.

ES: Foi quando começaram a construir?

John Lear: Foi quando fecharam o Lago Groom para todo mundo. Não havia guardas, nem engenheiros,nem aviões, nada entre 1975 e 1976. E um amigo meu, que trabalhou lá como segurança, disse: ”Até hoje, não sei o que eles estavam fazendo.” Estavam construindo a S-4, e por isso que era tão secreto.

ES: E quanto tempo levaram para a construírem?

John Lear: Dois anos.

ES: Dois anos? E qual a profundidade da S-4? Você sabe?

John Lear: Na época, havia apenas seis andares, mas, agora, cobre 30 hectares e Deus sabe quantos andares. Um amigo meu estava dirigindo no leito seco do Lago Papoose, e, de repente, nove guardas apareceram. Ele disse: “Eles apareceram do nada, e nos disseram para sair de lá. Dissemos: ‘Não sabíamos esta era uma área restrita.’

E eles disseram: ‘Bem, é.”’ E ele disse: ”Eu não tenho ideia de onde eles vieram. Eles simplesmente apareceram. Eles não vieram do chão. Eles não vieram do ar. Não sei de onde eles vieram.”

ES: E sobre o sistema de transporte que sai do Lago Groom, os sistemas de transporte das instalações subterrâneas? Sabe alguma coisa sobre os tubos maglev e como estão conectados a Alamogordo e a Área de Teste de Mísseis de White Sands, de Mountain Air até Sandia, até Los Alamos, em seguida,Dulce, então Blanca Peak?

Há outro centro lá, que vai até Colorado Springs e segue para Denver. Esse é o único que eu conheço. Eu sei que há muito mais, eu li a respeito. Esses são os únicos que posso confirmar. Você sabe alguma  coisa sobre essas vias subterrâneas?

John Lear: Apenas que elas existem, como você disse, mas eu nunca tive nenhuma confirmação independente. Exceto que um amigo meu trabalhava em Dulce, e ele costumava pegar o transporte subterrâneo lá. E quando Bob trabalhou na S-4, ele leu a história da briga.

A briga aconteceu em 1979, e 66 pessoas foram mortas. 40 cientistas e vários membros da Força Delta, um total de 66. Quando Bob leu o relatório, não mencionava Dulce, porque a autorização dele na época,ou a posição que tinha, não incluía Dulce.

ES: John, a briga que aconteceu, vamos tentar contar ao público. Vamos começar 
como se fosse a primeira vez que ouvem isso.

John Lear: A primeira vez que ouvi sobre Dulce eu estava em Crestone, Colorado. Em 1988, um grupo dos principais ufólogos se reuniram para passar alguns dias trocando informações.

Um cara chamado Tom Adams, que morava em Dallas e tinha muitas informações boas, veio até mim e disse: ”John, eu tenho uma nota dessa senhora em Henderson, e estou sem tempo para seguir. Você seguiria por mim?” E eu disse: ”Claro.” Então eu li a nota. Era de Cherry Hinkle, que morava em Henderson.

Ela conhecia um guarda que trabalhava em Dulce, e ele escapou com sete minutos de vídeo de um corredor, 25 fotos em preto e branco e 100 páginas de informações técnicas sobre Dulce. E o guarda era amigo de Cherry, e eu não sei como. Enfim, esse guarda temia por sua vida, porque havia pessoas com a função específica de…

Esqueci como os chamam. Para encontrar fugitivos. E ele sabia que eles iriam pegá-lo eventualmente.

E o que ele fez foi juntar seis pacotes de informações. E Cherry tinha um deles. Ela manteve seu nome fora de circulação. E quando conversamos inicialmente, ela disse: ”Não mencione o meu nome.”

Mas, recentemente, ela apareceu com uma página no Facebook. Você pode digitar ”Cherry Hinkle” e obter toda a história dela. E ela vai se lembrar do dia em que eu a conheci, e ela me deu todas as informações sobre Dulce. Ela me levou até Dolan Springs, ao norte de Kingman, para me mostrar onde ela escondeu o pacote.

E foi em um tipo de container pequeno, que o cara de Dulce tinha montado. Foi quando eu ouvi pela primeira vez sobre Dulce. Foi ela quem me contou sobre a briga de Dulce, como ela aconteceu.

ES: Aconteceu mesmo em Dulce ou em outro lugar?

John Lear: Em Dulce mesmo. Havia 40 ou 44 cientistas, em um auditório, sendo ensinados por um

Cinza (Grey). E durante a instrução, um guarda da Força Delta entrou pela porta com uma arma. Ele não a apontou. Acho que foi só porque ele tinha munição à vista de um Cinza (Grey), e ele o matou instantaneamente (ao guarda).

Em retaliação… A Força Delta viu no monitor que ele o matou. Eles desceram para retaliar, e o Cinza acabou matando 66 deles. Eu esqueci os números exatos. Eu acho que foram 44 cientistas e 22 membros da Força Delta. Isso ficou conhecido como a briga de Dulce. Mas os ufólogos transformaram isso em a batalha de Dulce.

Não foi uma batalha. Foi um acidente. Enfim, quando Bob foi trabalhar na S-4, e isso foi três anos depois, depois que eu ouvi a história, ele disse: ”Eu ouvi essa história.” O relatório que eu li não dizia Dulce, mas pode ter incluído os números exatos.

E é possível que minha autorização não fosse alta o suficiente para saber, porque ainda estávamos avançando.” Ele tinha 150 documentos. E o que eles faziam era prender com clipes ou grampeavam as últimas páginas que ele não tinha autorização para ler.

Então, na vez seguinte, ele notava que tinham removido os grampos e davam mais algumas páginas dos diferentes relatórios, e um deles era sobre Dulce. E quando ele leu, a briga tinha acontecido na Área 51, mas, na verdade, aconteceu em Dulce.

ES: O que eu não entendo é… Porque isso não estava na descrição do trabalho de Bob Lazar , ter acesso a essas informações, ou pode ser que todos, na S-4, recebiam essa mensagem apenas para que todos soubessem, como deixar que todos os funcionários soubessem que isso aconteceu, e talvez ouvissem sobre isso.


BOB LAZAR – Área 51 e Discos Voadores (lme)

John Lear: É isso o que eu suspeito. Disseram que ele teria que decidir que aspecto da pesquisa dos discos ele gostaria de estar envolvido. Porque ele não poderia estar envolvido em mais de um, e ele escolheu propulsão.

Então, em sua preparação para escolher qual parte ele queria estar envolvido, eles deram a ele todas as informações abordando todos os diferentes aspectos a respeito disso. Assim, ele poderia decidir em qual lugar queria entrar, e ele escolheu propulsão.

E foi quando eles o levaram para a sala, e mostraram a ele o reator de antimatéria operacional completo. E bem na sala, estava bem ali, totalmente operacional. E pode imaginar isso em uma sala. E ele está olhando para um objeto que tinha antimatéria em algo parecido com uma pequena xícara, funcionando bem ali!

Eu tentei descobrir o que havia exatamente nas outras informações. E ele disse: ”Bem, coisas como rebocar asteroides, coisas assim.” Mas ele nunca se abriu.

ES: O que eles fazem em Dulce?

John Lear: Acho que é tudo relacionado a cruzar humanos com cães, e humanos 
com gado, esses tipos de coisas.

Então, as histórias do corredor dos pesadelos são verdadeiras, e esse é um dos níveis. Acho que é o sétimo nível, ontem mantêm todos os experimentos que deram errado. Mas, por alguma razão, eles não quiseram matá-los. Então, quem vai lá embaixo, ouve os uivos e gritos, e é daí que vêm todas essas histórias terríveis.

Quando eu conheci Cherry, ela tinha visto as sete fotos em preto e branco, mas não o vídeo. O guarda permitiu que ela fizesse um desenho a lápis das 25 fotos em preto e branco, não de todas elas, mas de algumas.

E ela me deu um pedaço de papel de 20×30 com o desenho a lápis do que estava nas fotos, e acho que havia seis páginas. (John Lear mostra no vídeo fotos)

E foram essas que ela me pediu para fazer cópias com hidrocor preto, o que eu fiz, e ficaram idênticas às que ela tinha. E eu divulguei essas como os documentos de Dulce. Elas se tornaram os infames documentos de Dulce. Infelizmente, não assinei, porque não tinha como provar que eles eram meus.

Exceto pelo fato de que, nos documentos de Dulce, há uma página que foi junto, que foi impressa da minha máquina de escrever, que era uma IBM Executive, lançada em 1965. E o tipo de letra era específico apenas para aquela máquina de escrever da IBM. Foi quando eles começaram o espaçamento proporcional.

E ainda tenho essa máquina de escrever na garagem. Chama-se IBM Executive. E uma das teclas tinha sido feita especificamente com um Learjet. Quando você digitasse, um pequeno Learjet apareceria.

ES: Então foi assim que você assinou a última página.

John Lear: Sim. O tipo de letra provou que eu era o autor.

ES: Adorei isso. Sabe a que profundidade Dulce vai?

John Lear: Deixe-me pensar. Eu acho que é 1,5 km até onde a base começa. E há pelo menos sete níveis abaixo disso.

ES: Sim. Eu ouvi isso. Vamos voltar a falar sobre as Montanhas Manzano. Explique-me, você tem alguma relação com elas.

John Lear: Exato. Foi onde o Dr. Randy Lovelace fundou a Clínica Lovelace. Eu acho que ele foi o segundo médico… Não era novato. Eu acho que era o Dr. Randy Lovelace. O segundo era um cirurgião da Base Aérea de Wright-Patterson, em 1947, quando o incidente de Roswell aconteceu.

A Força Aérea pediu que ele fosse a Albuquerque e construísse a Clínica Lovelace, que seria um simples hospital operacional, mas tinha um anexo subterrâneo…

ES: Subterrâneo.

John Lear: …subterrâneo, para fazer as autópsias nos alienígenas, e isso fazia parte da área de armazenamento armas de Manzano, porque ela ficava lá.

ES: Ficava lá. Todos aqueles grandes edifícios de aço, do outro lado da rua, alguns ainda estão lá, do outro lado de Kirtland.

John Lear: Com certeza, e acho que tenho uma cópia do jornal, de 1948, em Albuquerque, que tinha fotos de quando eles estavam construindo a área de armazenamento de armas de Manzano.

ES: Certo. Certo. A história… Isso mesmo.

John Lear: Tudo isso estava interligado, e meu pai estava no conselho da Clínica Lovelace, e Randy Lovelace fazia parte do conselho da Lear Incorporated. Então todos se encaixaram, e era fácil de ver.

ES: Sim. Havia um lugar em Kirtland, em Sandia, que é uma base dentro de uma base, que vai bem fundo, com mais de 150 andares.

John Lear: É mesmo? Eu nunca ouvi isso.

ES: E havia uma área no sétimo andar para o sistema de transporte maglev. E também havia corredores, que não tínhamos permissão para passar. Eles diziam: ”Esses são os velhos corredores que dão na cidade.” Onde eu acho que Lovelace teve seu primeiro hospital. Está bem lá, perto de… Eu não sei se é a mesma propriedade. É a mesma propriedade do atual hospital Lovelace?

John Lear: Onde ele morava?

ES: Não, onde eles começaram o primeiro hospital Lovelace, onde faziam as autópsias.

John Lear: Era a mesma, em 1960, quando eu fui lá.

ES: Tem que ser o mesmo lugar.

John Lear: Eu não vou lá há anos.

ES: Porque esses túneis vão diretamente de Sandia até lá. Então, sempre que pousam algo na pista de pouso, eles levam por esses túneis.

John Lear: Quando ele faleceu, em 1967, naquele acidente na Independence Pass ele tinha quatro filhos e duas filhas, acredito, e seus quatro filhos morreram na epidemia de pólio de 1954-55, mas as garotas sobreviveram.

E uma delas assumiu sua propriedade, e ela pegou todos os documentos dele, e não vai mostrar nada a ninguém, não vai falar sobre eles. Eu tentei. Outras pessoas tentaram. Eu tenho o nome de um cara que se esforçou muito para tentar saber tudo sobre a Clínica Lovelace, todas as coisas que aconteceram, mas ele não conseguiu passar por essa garota.

Mas do jeito que ela trata essas informações, é óbvio que é exatamente o que achamos que é.

ES: Exato. Você já esteve dentro da Área 51?

John Lear: Na verdade, na minha página do Facebook, eu postei as 28 fotos que tirei. Em 1977, havia uma história na TV, no Canal 8, e, para mim, a história só dizia: vazamento de segurança na área de testes. E era tudo sobre vazamento de segurança na área de testes, não disse mais nada.

Bem, o editor-chefe do Canal 8, na época, era Bob Stolvow. E ele ainda é o editor-chefe do Canal 8 até hoje, se eu me lembro bem. Enfim, eu ligue para ele e disse: ”Que tal almoçarmos?” Ele disse: ”Tudo bem.” Almoçamos, e eu disse: ”Essa história da área de testes é sobre a Área 51?” Ele disse: ”Sim, como você sabe disso?”

Eu respondi: ”Bem, estou tentando fazer algumas pesquisas.” Ele disse: ”Bem, tudo será exposto daqui a algumas semanas mesmo, porque a Associated Press e a United Press vão até lá a pé, e eles vão tirar fotos. Então, pensei: ”Que se dane, eu quero ser o primeiro lá. Então, na época, eu trabalhava para a Bonanza Airlines como piloto chefe.

Em uma manhã de segunda-feira, quando não íamos voar, eu peguei dois dos outros pilotos e disse:

”Venham, vamos sair em uma missão secreta.” E começamos, acho, às 4 horas da manhã para dirigirmos até lá, pela estrada de terra. E eu nunca tinha estado naquela estrada de terra antes, mas eu sabia que estava lá.

E acho que isso foi em abril de 1977. Está nos meus registros. Enfim, eu estava com meu Lincoln Mark 4, que eu comprei novo em 1974. Chegamos ao final da estrada, no ponto onde começa a subir nas montanhas, então começamos a subir até o topo. E quando chegamos ao topo, olhamos para baixo e vimos o lago, os hangares e tudo mais.

Começamos a pensar: ”Minha nossa, o que estamos vendo? E assim que descemos do outro lado,chegamos ao leito seco do Lago Groom, estava molhado naquele momento, tinha água, porque havia chovido. E havia uma guarita, obviamente não em uso, porque não havia ninguém lá. E havia uma corrente atravessando a estrada.

Paramos nesse ponto. Não atravessamos a corrente. Eu estacionei. Peguei minha câmera Nikon. Eu sempre tive duas Nikons, uma em cores e outra preto e branco. Eu sou daltônico, então eu não costumo fotografar cores. Mas eu tiro fotos em preto e branco, porque sou especialista nisso, e então eu fotografei em preto e branco.

Eu tirei as fotos assim… uma, duas, três, quatro… ao longo do local onde eu estava, e ainda tenho a impressão. (no vídeo mostra as fotos)

ES: Havia apenas uma corrente do outro lado da estrada? Uma cadeia, apenas isso, sem placas?

John Lear: Sem placas. O que vimos foi… Os dois caras que estavam comigo disseram: ”Olhe aquela trilha de poeira. Tem alguém vindo para cá. Havia duas trilhas de poeira de pessoas vindo pelo noroeste do lago. Elas viriam pelo norte e chegariam na estrada depois das montanhas. Então, chegaram ao portão.

Estávamos lá parados, com meu Lincoln preto, novinho em folha, com apenas três anos de uso. Peguei o tripé com a câmera montada. Eles param, e havia um guarda na caminhonete atrás de mim. O outro cara desceu e soltou a corrente. O outro cara foi embora, e ele prendeu a corrente de volta.

Naquele momento, ele olha para nós e diz: ”O que vocês estão fazendo aqui?” E eu disse: ”Não devemos estar aqui? Ele disse: ”Estão brincando comigo? Vocês são do serviço de notícias? Eu disse: ”Não, só estávamos vagando pelo deserto, encontramos essa estrada e viemos parar aqui.” Ele disse: ”Não se mexam.”

Então ele ligou para a segurança. E levou cerca de 15 minutos para a segurança chegar. E durante esses 15 minutos, contamos ao cara a história do Lago Groom. Eu disse a ele que havia crescido no Aeroporto Van Nuys, na Lockheed Corporation.

Toda segunda-feira, três aviões Constellation, cheios de engenheiros do Lago Groom, decolavam de Burbank e sobrevoavam o vale até o Lago Groom. E sexta-feira à tarde, três aviões Constellation voltavam e pousavam em Burbank. Não era um segredo. E continuei falando. O outro guarda apareceu.

Ele começou a nos dar um sermão.

”Vocês estão com sérios problemas!” E outro guarda tentava acalmá-lo. Ele disse: ”Rex, eles sabem tudo.”

ES: Excelente.

John Lear: Então, ele disse: ”Eu vou ter que ver suas identidades e anotar seus números.” E nessa hora, um Twin Bonanza, com uma câmera enorme na parte de baixo, nos sobrevoa. E mais tarde, em uma festa, um cara veio até mim, que eu conhecia há muitos anos, e ele diz: ”John, você sabe quem estava pilotando aquele avião que sobrevoou você?”

Eu disse: ”Quem?” Ele disse: ”Eu.”. Ele trabalhava lá, e ele costumava pilotar o avião e tirar fotos de nós. O outro guarda disse: ”Aqui está o que vai acontecer. Vocês vão voltar a Las Vegas. Não contem a ninguém onde estiveram. Vocês vão receber um telefonema, depois receberão instruções e, em seguida, serão interrogados.

Esperem por esse telefonema.” Então, fomos embora. Continuamos com nossos voos da Bonanza Airlines, que era de Las Vegas a Aspen. E nunca mais ouvi outra palavra, sem instruções ou interrogatório.

ES: Foi para intimidar vocês.

John Lear: Nada. Mas, ao longo dos anos, eu dirigi até o portão várias vezes, que agora fica antes do topo da montanha. 
E fui eu quem tirou a famosa foto mostrando tudo, a partir da montanha.

ES: Adoro essa.

John Lear: Essa foi a última vez que eu estive lá.

ES: John, sabemos que há uma entrada secreta na Área 51. O que ocorre naquela pista de pouso? Para onde aqueles aviões vão? Para onde os veículos extraterrestres vão? O quanto é grande lá embaixo? Na Área 51

John Lear: Aquilo é apenas um quadrado, como chamam. O Lago Groom está lá. E o problema deles era que, para qualquer programa secreto, eles só tinham uma pista. Então, o problema era impedir que as outras pessoas, que trabalhavam na Área 51, vissem os programas secretos. Foi por isso que construíram Sandia.

E 20 km ao norte da base subterrânea, em Gold Flats, que não passava de um lago seco por um bilhão de anos, eles construíram duas pistas de 4 mil metros, e eles têm um hangar no centro delas, um longo hangar retangular, dividido no meio por uma parede de concreto.

E o que eles fazem é colocar um projeto de um lado, e eles podem usar essa pista e nunca saber dos caras no outro lado, com o programa deles, e todo o hangar é rebaixado 4,5 metros.

Então, quando tiram os aviões secretos do hangar, ninguém com binóculos, ou outra coisa, pode ver o avião até voltar para decolagem. Esse era o problema que tinha no Lago Groom. Eu escrevi uma história, e alguém disse: ”Eu gostaria muito de trabalhar no Lago Groom. Eu disse: ”Não iria quer, pois a atmosfera é muito opressiva.

Você não aprenderia nada além da sua tarefa especíca, que poderia ser colocar um parafuso em um buraco.” E, atualmente, todos precisam usar os óculos de proteção. Você só consegue ver 7 metros à sua frente. Você não pode olhar à direita e nem à esquerda. Não pode olhar para cima.

Você tem que usar esses óculos, e seguir a linha com a cor para onde você está indo. Quer seja para a cantina, o hangar ou outro lugar, você só pode olhar para baixo e seguir essa linha. E se alguém notar que você olhou por qualquer motivo, você já era.

ES: Quantas pessoas você acha que voavam até lá por dia, antigamente, e quantas poderiam realmente abrigar?

John Lear: Costumava ser 1.900, e todas tinham a aprovação do presidente. E os presidentes que assinavam não tinham ideia de quem eram. Havia um cara chamado Sam, nos anos 50, ele era chefão no Lago Groom, e ele tinha que conhecer cada pessoa que iria trabalhar lá.

Era preciso ter uma autorização presidencial, e precisava conhecer Sam. E Sam tinha que falar com você, para que ele conhecesse cada pessoa que trabalhava na base.

John, sabe quais outros projetos acontecem na Área 51?

John Lear: Não me lembro de nenhum que eu conheça, exceto a história que Jim Goodall conta, de quando ele visitou Ben Rich, que estava prestes a morrer. Jim estava na área de testes, e eles ouviram um barulho fortíssimo. E eles disseram que parecia o céu se rasgando.

ES: Sim.

John Lear: Ele contou isso a Ben Rich, que disse: ”Nem tudo que faz barulho é um avião.” Então, eu não sei tudo.

ES: O que nós, da comunidade, e o público em geral sabemos… tem apenas 30 anos. Como está hoje? Se já faziam isso naquela época, mesmo com o caça stealth F-19, então imagine o que eles fazem atualmente.

John Lear: Sim. Um cara da Força Aérea veio nos visitar. E ele tinha um envolvimento profundo com a Inteligência. E ele veio nos visitar e disse que estava indo, e por que ele nunca mais voltaria a nos contatar, e começamos a conversar.

Eu sempre disse que o público sabe 1% do que está acontecendo. Eu sei 2%. Eu acho que é menos agora.

Acho que o público sabe menos que 1%, e eu sei menos que 2%. Há tantas coisas secretas acontecendo, que é inimaginável.

ES: Obrigado, John. Isso foi ótimo. Coisas interessantes como sempre. Conversaremos sobre muito mais em breve.

REVELAÇÃO CÓSMICA – POR DENTRO DO PROGRAMA ESPACIAL SECRETO

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