Revelação Cósmica temporada 15 episódio 3
REVELAÇÃO CÓSMICA – POR DENTRO DO PROGRAMA
ESPACIAL SECRETO
Bem-vindo à Marte!
Emery Smith: Hoje em “Revelação
Cósmica”, recebemos Randy Cramer, que afirma ter feito parte de missões
interplanetárias militares. Bem-vindo, Randy.
Randy Cramer: Obrigado, Emery.
Emery Smith: O programa espacial
militar secreto tem bases em outros planetas?
Randy Cramer: Com certeza. Sim. Eu não
conseguiria nomear todos elas porque existem dezenas ou provavelmente centenas
a essa altura. Mas, sim. Com certeza.
Emery Smith: O que vem à mente sobre
aquelas em nosso sistema solar?
Randy Cramer: Eu diria que qualquer
corpo planetário que poderíamos colocar uma base, ou qualquer satélite de um
planeta, que seria um bom lugar estratégico para se ter uma, é um lugar onde
temos uma. Qualquer lugar que pudéssemos ou precisássemos de uma, nós temos uma
neste momento no sistema solar.
Emery Smith: Como elas são
construídas? Elas estão na superfície? Ou no interior? São subterrâneas?
Emery Smith: Pode descrever algumas de
suas missões, as missões secretas em que você esteve, nesses planetas? Eu sei
que você foi a muitas delas.
Randy Cramer: Sim. Na verdade, existe
um conflito no sistema de Cassiopeia, onde uma espécie amigável foi invadida
por uma agressora que comprou tecnologia militar de alguém, e por já termos uma
relação comercial com eles, eles pegaram o telefone e nos ligaram pedindo
ajuda. E enviamos algumas tropas e fomos enviados para lá.
Emery Smith: E que outros tipos de
missões vocês fizeram? Qual acha que era o objetivo?
Randy Cramer: Na maioria das vezes,
quando eu participava de missões fora do mundo, era para alvos de alto valor.
Então era extrair alguém que quisesse manter vivo, ou matar alguém que quisesse
morto.
Emery Smith: Você matou algum extraterrestre
na sua vida?
Randy Cramer: Incontáveis.
Sinceramente, eu não saberia te dizer o número, foram muitos.
Emery Smith: Como foi estar em guerra,
em combate, contra extraterrestres?
Randy Cramer: Bem, curiosamente,
sempre que eu precisava tirar a vida de outro ser humano, havia uma luta
emocional, seja remorso, culpa, ou… ”Queria não ter feito isso.” Mas tenho que
ser honesto.
Quando eu estava em um conflito
militar com outra espécie, nunca tive problema com isso. Nunca tive problemas
com remorso.
Em alguns casos, é… Eu odeio dizer
dessa maneira, mas, às vezes, é o mesmo que matar um monstro.
Você não iria questionar ou se sentir
mal por matar um monstro. Então, era algo completamente diferente de estar em
um cenário militar, uma situação em que todos estão tentando se matar. É bem fácil,
para ser sincero com você. Certo.
Emery Smith: É apenas um alvo.
Randy Cramer: Apenas um alvo. Apenas
um alvo em movimento e respirando nesse ponto, sim.
ES: Você disse a palavra “monstro”,
agora estou pensando: como eram alguns deles?
Randy Cramer: Bem… sabe… Eu diria que,
às vezes, estamos lidando com espécies inteligentes. E, às vezes, você lida com
espécies menos inteligentes, que pode ser descrita como animal, ou mesmo como formas
de vida monstruosas, se elas são bem grandes. Se fosse muito grande,
chamaríamos de monstro.
Emery Smith: Certo.
Randy Cramer: Então, você poderia
estar falando de grandes insetos, répteis e anfibioides, bem como espécies
semelhantes a nós, ou incrivelmente diferentes. Poderiam ser membros
diferentes, cefalópodes. É uma gama bastante ampla.
ES: Você já encontrou durante o
combate uma espécie extraterrestre que poderia entrar em sua mente, ou que se
comunicava com as tropas? Entrar para talvez fazê-los se voltarem uns contra os
outros ou para controlar sua mente?
Randy Cramer: Com certeza. Quando
combatiam os reptoides nativos em Marte, eles eram uma espécie muito psiônica.
E a capacidade deles de entrar em nossa mente, às vezes nos fazia ver coisas
que não estavam lá, e é provável que essa seja a primeira coisa que fariam.
Várias vezes nos deparávamos com um
nevoeiro que não podia ver através dele, pois era como sopa de ervilha. E os oficiais
de inteligência, que olhavam por outras câmeras, diziam que não havia nada lá.
Mas não conseguia ver um palmo à
frente. Então estava lá, até onde eu sei. Mas eram todas ilusões psiônicas.
Eles apenas colocavam as imagens em nossas mentes, e parecia tão real quanto
seria.
ES: Vamos descrever psiônica ao
público. Porque eu sei que muitas pessoas não sabem o que é isso.
Randy Cramer: Simples, uma definição
de psiônica é que são os poderes da sua mente. Portanto, qualquer habilidade de
focar energia mental, de alterar a energia da matéria, é uma habilidade psiônica.
ES: E você era equipado com
dispositivos psiônicos para protegê-lo de alguns desses casos?
Randy Cramer: Não quando servia na
MDF, quando eu estava em Marte. Éramos muitos vulneráveis a qualquer reptoide
nativo que quisesse usar suas habilidades psiônicas. Como se viu, eles não as
usavam sempre que possível. Eles pegaram leve conosco, para ser sincero com
você. Se tivessem empregado todo o poder muscular deles, o conflito teria
terminado bem rápido. Então eles pegaram leve conosco, com certeza.
ES: Quais são seus dons adquiridos da
psiônica? Porque eu sei que você a ensina.
Randy Cramer: Eu ensino. Eu dou aula
de psiônica. Eu fui geneticamente modicado para ter uma maior propensão à
capacidade psiônica. Recebi um treinamento rudimentar nas forças armadas. É uma
longa história, e um pequeno alerta de spoiler para o meu livro que será
lançado.
Quando fomos capturados pelos
reptoides nativos em Marte, uma das coisas que eles fizeram foi nos colocar em
um programa de treinamento psiônico deles. Eu diria que esse foi um ponto em
que minhas habilidades de combate foram bastante aprimoradas pelas habilidades psiônicas que
fomos ensinados e capazes de executar.
Emery Smith: Você previa qual seria o
próximo soco? Como era? Explique.
Randy Cramer: De fato, uma habilidade
pré-cognitiva para sentir um ataque segundos ou um instante antes de ocorrer é
algo bastante natural.
ES: Sem dúvida é um salva-vidas em
nossos empregos.
Randy Cramer: Sim. Quero dizer, se
souber como… se puder sentir de onde um projétil está chegando e simplesmente
não estar na trajetória do projétil, então você se esquivou de uma bala,
literalmente.
Existem outras coisas que poderíamos
fazer em combate. Vai parecer que estou me gabando se eu entrar em muitos
detalhes sobre isso. Mas eles eram proficientes em combate e podiam melhorar
e/ou tirar uma vida, com certeza.
ES: O que é um reptoide nativo?
Randy Cramer: Bem, se estamos falando
sobre os reptoides nativos em Marte, eles são uma espécie reptiliana evoluída
derivada de um tipo de lagarto de rocha. Então eles tendem a ter tons de pele e
das escamas que têm cores arenosas.
Mas eles também têm certos padrões bem
brilhantes que podem aparecer nas costas, nos braços. Então pode ver padrões em
amarelo, preto, vermelho, algumas cores contrastantes e muito brilhantes. Eles evoluíram,
basicamente, de um lagarto de rocha. Focinho curto, alturas médias a altas.
Eles podem ter entre 1,60 m e 2,10 m de altura.
Eles têm uma cauda que é utilizável em
combate. Fui golpeado mais de uma vez por uma cauda. E elas machucam. É um
músculo grande e forte. É um músculo grande. Pode erguer suas pernas. Deixá-lo inconsciente.
Fui golpeada na cabeça uma vez. Então, sim, eles são ferozes.
Eles têm garras quando querem usá-las.
E eles são muito inteligentes. Eles preferem o combate corpo a corpo. E uma das
coisas que eles usam com suas habilidades psiônicas é fazer nossos projéteis se
curvarem ao redor deles. Então, às vezes, à distância, não haveria muita eficácia.
E teríamos que encurtar a distância e
empregar um método quase primitivo de combate terrestre no estilo dos séculos
15 ao 19, quando precisa chegar perto com uma baioneta, ou correr por um campo,
trucidando um ao outro de perto.
Emery Smith: Você os viu portar alguma
arma ou equipamento?
Randy Cramer: Não no campo. Quando
estavam no campo, tendiam a manter tudo bem simples.
Quando passamos um tempo com eles, com
certeza eles tinham a capacidade tecnológica para fabricar ferramentas, itens,
que eram muito sofisticados.
Mas eles não usavam muita tecnologia
na vida diária. Eles optaram por viver de uma maneira muito simples, prática,
em uma realidade de baixa tecnologia. Mas a capacidade deles e, tenho certeza,
a tecnologia que tinham escondida era muito avançada.
Antes da destruição da superfície do
planeta muitos milhares de anos atrás, eles eram obviamente muito avançados. E
após a destruição da superfície, a maioria dos que restaram no subsolo assumiu uma
atitude muito diferente sobre o que era a tecnologia.
E assim, alguns deles reduziram
propositalmente o impacto e o uso da tecnologia na vida diária, porque eles
viram no passado que isso apenas levou a um número cada vez maior de conflitos militares,
e, por fim, à destruição da superfície e de bilhões de membros da sua espécie.
ES: Eles obviamente dominaram a
telecinesia, porque podem mover projéteis.
Isso signica que, provavelmente, eles
podem mover você.
Randy Cramer: Sim. Eu observei o que
eu diria ser uma pequena divisão de reptoides nativos derrubarem uma nave
draconiana em alta velocidade no chão, para que assim que batesse, quebrasse em
milhões de pedaços. E eles fizeram isso com uma garra telecinética psiônica e
puxaram a nave até o chão como um grupo.
Emery Smith: Era o que eu ia
perguntar. Foi um esforço de grupo?
Randy Cramer: Sim. Todas as mãos se
levantaram ao mesmo tempo, abaixaram ao mesmo tempo. E, ao fazerem esse
movimento, a nave bateu no chão. E preciso enfatizar, em alta velocidade. Eles
não apenas a derrubaram no chão. Eles a jogaram no chão em alta velocidade para
que, quando batesse, se partisse em milhões de pedaços.
Emery Smith: Havia pessoas dentro
dela?
Randy Cramer: Sim. Com certeza. A nave
que caiu já havia enviado um pequeno batalhão de draconianos, que foram
dizimados por um batalhão de reptoides. E quando a nave tentou partir, eles a agarraram
e a jogaram no chão.
Emery Smith: O que é um draconiano?
Randy Cramer: Os draconianos são outra
espécie de reptoides. Mas eles tendem a parecer mais com um crocodilo ou um
jacaré. Eles têm um focinho longo, pele verde escura. Alguns dos escalões mais
altos podem ter asas, podem ser alados. Alguns deles podem ser muito altos.
Como espécie, eles tendem a ser os babacas da galáxia, e são muito agressivos.
A principal tática e estratégia deles
é o medo. E eles adoram fazer as pessoas sentirem que eles são muito fortes e
aterrorizantes. ”Eles são tão poderosos que não podemos vencê-los.” Mas eles
sangram como todo o resto. E assim que começamos a entender que a tática
principal deles era nos fazer sentir intimidados, ficamos menos intimidados.
Portanto, eles não são tão
problemáticos. Quero dizer, eles são militarmente desafiadores. Mas certamente
os encontramos no campo de batalha e vencemos.
ES: Como esses reptoides nativos se
comunicavam?
Randy Cramer: Bem, acho que a
distinção mais importante é que eles têm uma língua e um palato diferentes.
Portanto, os sons que produzimos, e talvez nem pensemos nisso, são muito
exclusivos da nossa língua e do nosso palato.
São sons que são biologicamente
distintos para a fisiologia que nossa boca, nossa língua e nossos lábios podem
fazer. Então, da mesma maneira, os sons que fazem para a linguagem deles
dependem dessa relação biológica entre boca, dentes, língua, palato e assim por
diante.
Eu diria que boa parte da linguagem
deles emprega sons guturais, um tipo de som sibilante, bem como cliques. E é
importante salientar que, se eu dissesse algo na língua deles, mesmo que você
não ouça, eu diria com sotaque terráqueo, porque não posso fazer os sons
exatos, porque eu não tenho a mesma língua e o mesmo palato.
Mas eles não chamam o planeta de
Marte. Nós chamamos de Marte. Eles chamam de Goluka.
ES: Nossa… Muito profundo.
Randy Cramer: Sim. Para ser sincero,
me sinto muito mal por dizer isso. Se um reptoide nativo estivesse aqui, se ele
me ouvisse dizer isso, ele olharia para mim de lado e faria… sabe? Porque eles odeiam
quando nós pronunciamos errado as palavras deles.
ES: Você conversou e se comunicou
muito com eles com sua voz?
Randy Cramer: Eles falavam
principalmente inglês, para ser sincero com você, com sotaque, por causa da
língua e do palato. E o inglês deles era realmente muito bom. E aprendi algumas
palavras. Mas não fomos incentivados a falar a língua deles, porque eles são
muito exigentes com a pronúncia. E se você não puder pronunciar a palavra
corretamente, eles preferem que você não a diga. É muito ofensivo para os
ouvidos deles. E eles ficam muito exaltados da maneira errada quando você diz
palavras erradas.
ES: O som os afeta?
Randy Cramer: Não sei o que você quer
dizer com isso.
ES: Eles são sensíveis à frequência e
ao som?
Randy Cramer: Eles têm uma audição
muito boa. Eu diria que eles têm uma audição como a dos cães. Eles podem ouvir
frequências mais altas e baixas que não ouvimos, com certeza. Portanto, se
nosso espectro auditivo é assim, o espectro auditivo deles é provavelmente
isso.
ES: O que eles comem?
Randy Cramer: Os reptoides nativos
comem muita cauda de salamandra. Há salamandras gigantes lá, e eles cortam as
caudas delas, e depois preparam as caudas em vários pratos diferentes, que
incluem fungos, líquenes, gramíneas.
Eu descrevi a comida deles tendo
principalmente gosto de lama. Mas é um gosto adquirido. E é uma comida muito
nutritiva. Mas não é exatamente o que nós, como mamíferos, consideraríamos
saboroso.
Emery Smith: Tudo bem. Eles comem
humanos?
Randy Cramer: Os reptoides nativos de
Marte não. Eles não comem seres humanos. Eu ouvi histórias que os draconianos
comerão qualquer coisa ou qualquer um. Qualquer comida disponível.
Você esteve em uma nave draconiana?
Randy Cramer: Eu estive dentro de uma.
Eu não diria que estive em uma. Havia uma pousada. As forças que desembarcaram
dela foram dizimadas. A nave foi desativada. E então invadimos a nave e matamos
tudo, depois fomos embora.
ES: Poderia dizer ao público, quando
você entrou nela, que cheiro sentiu?
Randy Cramer: Carne podre. Morte. Não
era um cheiro agradável, com certeza.
ES: Eu notei em muitos desses
locais de queda que eles têm coisas podres, diferentes espécies e carne… apodrecendo
em grandes compartimentos. Você viu algo assim?
Randy Cramer: Vi. E, aparentemente,
como me disseram, é assim que eles gostam da comida. Eles gostam da comida quente
e podre, e… Mas é assim que eles gostam de comer.
ES: Outra coisa é, quando você entrou
nela, você estava com o traje… Bem, é claro que você usava um traje, mas estava
usando o capacete?
Randy Cramer: Com certeza.
ES: Porque uma das perguntas que as
pessoas farão é: como você sentiu o cheiro? E há maneiras de fazer isso dentro
do traje…
Randy Cramer: Certo
ES: …com audição e olfato. Talvez
possa explicar isso a eles.
Randy Cramer: Bem, os trajes não são
trajes espaciais. É um traje ambiental. Portanto, não é totalmente hermético.
Então, odores residuais podem entrar no traje. Então, se ficar em um espaço com
um odor pungente por mais de alguns minutos, é provável que consiga sentir o
cheiro.
ES: Algumas pessoas falam de
expedições de mineração para esses lugares, e também ir lá e controlar as
civilizações extraterrestres. Você já ouviu sobre isso?
Randy Cramer: Com certeza estamos
envolvidos no negócio de mineração. E já existem empresas que estão fazendo
mineração de asteroides. Eu sei que há mineração em Marte. Não posso dizer que
há operação de mineração em todos os lugares. Mas eu diria que onde quer uma
operação de mineração seja lucrativa, as empresas de mineração irão lá.
ES: Havia forças militares destacadas
nessas áreas para proteger os mineiros a qualquer momento?
Randy Cramer: Com toda a certeza.
E por que isso?
Randy Cramer: Bem, dependendo de onde
você estiver, pode ser um lugar com animais hostis ou uma espécie hostil,
alguém que não o quer lá. E coisas aleatórias também podem aparecer. E se não
houver alguém lá preparado, isso pode custar a vida dos mineiros, porque eles
não são combatentes.
ES: Quando você é enviado a um
planeta, há um confronto? Eles aceitam você? O que acontece?
Randy Cramer: Acho que vou apresentar
uma referência histórica para comparação. Quando os veleiros europeus começaram
a explorar o mundo, e eles começaram a se deparar com diferentes povos indígenas
neste planeta, às vezes eram bem recebidos.
Às vezes, eram transformados em comida
e cozidos numa panela. E dependendo da agressividade, ou do tamanho da força
que tinham, haveria um conflito militar, ou seriam convidados e alimentados. As
situações são as mesmas.
Depende de onde você vai, qual é a
espécie, qual é o nível de tecnologia e a civilização que eles têm, e o quão
difundido isso está em todo o planeta, e as atitudes deles em relação aos
visitantes.
Algumas espécies são um pouco mais
abertas aos visitantes do que outras, e algumas são incrivelmente hostis a
qualquer coisa de fora. Portanto, é uma variação muito ampla de respostas, como
poderia imaginar que sejam.
ES: Então, o que aconteceu quando você
pousou em Marte pela primeira vez?
Randy Cramer: A guerra já estava em
andamento. Não foi como chegar lá e decidir travar uma guerra.
Ela já estava a todo vapor. Então,
quando cheguei lá, fomos instruídos, treinados, e quase imediatamente colocados
em operações de combate.
ES: Você sabe há quanto tempo a guerra
estava acontecendo e que outras raças, além dos humanos, existiam?
Randy Cramer: Bem, o local em que
estávamos cava perto do território dos reptoides e insectoides nativos. No
entanto, fui informado por pessoas que estiveram mais ao sul, que lá havia uma
espécie humanoide nativa, bem como uma ou duas outras espécies menores de
pigmeus, que não são nativas de lá, mas se mudaram para lá alguns milhares de
anos atrás.
E agora lá é o lar delas, como das
outras. Portanto, há pelo menos quatro ou cinco do que chamaríamos de espécies
nativas de Marte. Mas meu encontro foi apenas com os reptoides nativos e os
insectoides nativos.
ES: Você tinha que usar trajes
espaciais em Marte? Ou conseguia respirar a atmosfera?
Randy Cramer: Bem, o ar era rarefeito
e respirável, mas não respirável o suficiente para poder se exercitar e lutar.
Então tínhamos que usar um traje ambiental. E o traje ambiental atenuava a temperatura
e os níveis de oxigênio. Mas não era o mesmo que um traje espacial hermético.
ES: Como era o planeta, Randy? Poderia
descrever o ambiente?
Randy Cramer: Claro. Bem, havia…
Costumávamos dizer que havia apenas verão e inverno. Então, no inverno, ficava
mais frio e nevava. No verão, você veria um pouco de gelo derreter e afluentes
e córregos começariam a fluir.
E ficaria um pouco mais quente.
Estávamos em um local muito mais ao norte, que costumo descrever quase como o
Alasca. Então, no inverno, ficava frio. E mesmo no verão, não ficava muito
quente. Mas era… como eu disse… você poderia abrir seu capacete e respirar o
ar, contanto que não precisasse correr para algum lugar ou lutar contra alguma
coisa.
Porque seria como tentar correr ou
lutar a mais de 5 mil metros de altitude. Mas, como eu disse, era respirável. O
que eu achei interessante sobre o cheiro é que todo aquele óxido de ferro, que
está em todo lugar, emitia um odor penetrante de ferrugem.
E muitas vezes eu sentia esse cheiro
no ar e lembrava como estar dentro de uma antiga fábrica abandonada, onde se
sente um odor de ferrugem e metal que está penetrado no chão, nas paredes e outras
partes. Mas onde estávamos, mais ao norte, a vida vegetal era razoavelmente
pequena.
Eram pequenos arbustos, árvores
baixas, algumas ervas, pequenos lagartos, pequenos pássaros que faziam tocas no
chão.
Curiosamente, eu diria que a vida
animal e vegetal é incrivelmente semelhante ao que temos aqui na Terra, como a
que vimos lá em Marte.
Não eram coisas estranhamente
diferentes, que talvez eu tenha visto em um ou dois outros lugares.
Mas tudo era muito parecido. Assim
como um ambiente desértico. Quem já esteve no Colorado ou em Utah pode saber
como é.
ES: Como era o clima em Marte?
Principalmente seco. Principalmente
claro. Mas, às vezes, chovia e nevava. Às vezes, vinha uma ventania bem forte.
E há alguns tornados. Mas o clima não variava muito. Eu diria que era principalmente
seco, frio e, às vezes, um pouco molhado ou nevado.
ES: Qual era a cor do solo? Na
National Geographic, sempre vemos que é vermelho.
Randy Cramer: Na verdade, é uma ampla
variedade de carmesim profundo, com amarelo acastanhado e amarelo brilhante, e
um cinza esbranquiçado. Mas quando você está olhando do céu, a grande quantidade
de óxido de ferro dá aquele tom vermelho. Mas se prestar atenção, poderá ver
que tem vários tons de vermelho, amarelo, laranja, e até algumas cores mais
brilhantes e esbranquiçadas.
ES: E como era quando olhava para o
sol e a atmosfera?
Randy Cramer: Céu azul. É claramente
um céu azul. Surpreendentemente, mesmo estando a uma boa distância, o sol
parece um pouco menor do que daqui, mas a luz é surpreendentemente brilhante.
Eu presumi que seria mais escuro porque está muito mais longe. Mas não é. Quero
dizer, um dia brilhante em Marte ainda é como um dia muito brilhante.
ES: Quanto tempo duram os dias em
Marte?
Randy Cramer: É quase o mesmo que um
dia da Terra. São cerca de 24 horas. Eu acho que são 23 horas e alguns minutos.
É bem próximo.
ES: E onde você dormia e cava
durante essas missões?
Randy Cramer: Bem, a base cava dentro
de uma montanha. E nossos alojamentos cavam em uma seção da base que chamávamos
de Ferradura, porque tinha o formato de uma ferradura. E os alojamentos dos
esquadrões cavam do lado de fora da Ferradura. E cada esquadrão tinha seu
próprio alojamento, que tinha beliches, armários, chuveiro, lavatório.
ES: Temos fábricas lá agora?
Randy Cramer: Com certeza. Eu falei
com pessoas que trabalharam nas fábricas, e com um cara que era criador de
porcos.
ES: Você já teve alguma cooperação com
ETs nessas missões?
Randy Cramer: Sim. Quero dizer, nem
tanto quando eu estava na MDF. Mas houve momentos em que fomos enviados a outro
lugar e, ocasionalmente, recebíamos um extraterrestre amigável. Às vezes, éramos
enviados para ajudar outros extraterrestres, nesse caso, seriamos nós a espécie
que os ajudaria, para ser sincero com você, mais do que qualquer outra coisa.
Mas poderia dizer, nessa situação, que
eles estavam nos ajudando também. É muito parecido com os soldados que vão ao
Iraque ou ao Afeganistão, que precisam da ajuda dos habitantes locais para conhecer
a configuração da terra, o que está acontecendo e quem é quem. Da mesma forma,
eles nos ajudavam a entender onde estávamos e qual era a situação. Mas tínhamos
o poder de fogo pesado, com certeza.
ES: Obviamente, você já esteve em
muitas missões em Marte. Alguma delas se destaca e gostaria de compartilhar com
o público?
Randy Cramer: Sim e não.
ES: Tudo bem. Eu entendo.
Randy Cramer: Algumas que talvez eu não
queria compartilhar, mas com certeza eu lembro de algumas.
ES: Porque foi horrível demais?
Randy Cramer: Algumas delas não são
divertidas de lembrar. Não é divertido.
ES: Tudo bem.
Randy Cramer: Deixe-me colocar dessa
forma. Em alguns casos, quanto mais eu quero lembrar, ou falar sobre isso, será
quando eu terei pesadelos e noites insones pelos próximos dias. Então isso
tende a me colocar em uma posição de não necessariamente querer falar muito
sobre isso.
Mas… a maior parte do que fizemos foi
travar, nos planaltos abertos de Marte, combates no estilo clássico do século
15 ao 19. Você pensaria que estaríamos usando muito poder aéreo, que estaríamos
usando muitas armas de energia direcionada. Mas acontece que não estávamos. E
uma das razões era porque os reptoides nativos e suas habilidades psiônicas
impediam algumas dessas coisas de operar. E eu soube desde então que aquele não
era o equipamento que tentávamos testar. O principal motivo de estarmos lá era
para testar equipamentos.
E eles queriam testar a armadura
corporal. Eles queriam testar os canhões eletromagnéticos. Eles queriam testar
as coisas que eram para combate pesado corpo a corpo, em terra, o que fizemos principalmente.
Então, muito disso, eu diria, foi apenas embates e tiroteios.
Mas, às vezes, éramos enviados para
invadir uma caverna, uma base, uma colmeia, dependendo do inimigo. Isso poderia
ficar bem tenso. Porque você está em espaços confinados e escuros, às vezes. E,
às vezes, você os surpreende. Às vezes, você é surpreendido. Para ser sincero,
provavelmente essa foi uma das experiências mais estressantes.
Eu prefiro lutar contra algo em um
planalto, onde eu posso ver em 360 graus ao meu redor, em vez de estar em uma
caverna em algum lugar, onde não sei o que está por vir, ou ao virar um canto,
ou em uma câmara à frente.
Mas o principal objetivo de fazer um
ataque era que fosse feito como um golpe rápido. Então você quer entrar, tentar
encontrar o suprimento de alimentos ou a fonte de água deles, ou onde estão
seus ovos, acertar, esmagar, quebrar e depois sair.
ES: Você disse ovos. Randy Cramer:
Sim.
ES: O que havia dentro dos ovos? Randy
Cramer: Mais répteis. Mais reptoides.
ES: E quanto tempo eles levam para
incubar?
Randy Cramer: Curiosamente, eu teria
esperado que fosse bastante tempo, mas, na verdade, levava apenas duas a quatro
semanas para chocar um ovo. Um ovo chegaria a ter cerca de 1,20 m de altura. E quando
o ovo eclode, um reptoide de tamanho médio, totalmente crescido emerge.
ES: Esse reptoide precisa ser
treinado? Ele precisa aprender alguma coisa? Ou está pronto para ir?
Randy Cramer: Curiosamente, o que foi
uma surpresa para mim quando soube disso, as habilidades psiônicas deles são
muito desenvolvidas.
Então, quando um reptoide “morre”, ou
seu corpo é destruído no campo de batalha, eles podem direcionar sua
consciência de volta a uma caverna de filhotes e encontrar um ovo vazio, e se
alojar nesse ovo, e depois crescer e ressurgir, com a memória completa de tudo
o que sabiam antes de morrer.
ES: Então eles são destemidos.
Randy Cramer: Totalmente destemidos.
ES: Eles não têm nada com que se
preocupar.
Randy Cramer: Não.
Não.
Eles são…
No que diz respeito à morte.
Sim.
Randy Cramer: Eles são uma espécie
feroz e destemida, com certeza. Eu tenho mais respeito por eles como oponente
do que eu teria por qualquer outro oponente.
ES: Qual era o nosso objetivo? Você
estava lá, do nosso lado, contra esses reptoides, o que queríamos?
Randy Cramer: Bem, entendo que a
desculpa, ou a lógica, era territorialismo, era para dizer ”esse é o nosso
território”, ”esse é o seu território”. E brigávamos pelas fronteiras. Mas
agora entendo que esse não era realmente o motivo.
Como eu disse, era principalmente para
testar equipamento militar. Pelo menos quando estamos falando da época na MDF.
Se você está falando sobre outra missão fora do mundo, em outro lugar, isso depende.
Depende se a espécie era amigável nessa situação, e qual espécie era hostil. O
quanto o mundo para onde vai é desenvolvido? É um mundo natal ou é um mundo
colonial?
É uma estação de mineração? Ou é
apenas uma rocha que é um território conquistado de outra espécie?
Quem vive lá? Que vida biológica vive
lá? Eles são tribais? Eles vivem em cidades? O quanto são avançados? Isso é
tudo o que eu chamaria de variáveis táticas. E assim, dependendo das variáveis táticas,
determina-se como os oficiais táticos planejam a missão.
Apenas obtínhamos as informações
básicas que precisávamos saber para a investida, quais eram nossos parâmetros
da missão. E a maioria era de alvos de grande valor. Então, era entrar em uma situação
perigosa para pegar alguém que queríamos fora de lá, ou entrar em uma situação
em que precisávamos eliminar alguém específico.
ES: No Programa de 20 Anos, se você
morrer lá, o que acontece como você?
Randy Cramer: Bem, se eu morresse
nessas circunstâncias… quero dizer… Deixe-me responder de outra maneira. Eu
certamente já sofri tantos danos no meu corpo que eu poderia dizer que tive uma
morte temporária.
Ou seja, eu deixei meu corpo e entrei
em um estado de consciência que as pessoas chamariam de experiência de quase
morte. Mas, devido à capacidade de se recompor o corpo, e manterem o o da vida,
contanto que o o da vida não se parta, eles podem puxá-lo de volta. Mas quando
o o da vida se parte, então você começa a vagar e se vai.
Mas ouvi histórias de soldados que
morreram no campo e, não muito diferente dos reptoides nativos, flutuaram até
encontrar um clone deles, e depois reabilitaram o clone.
Mas não é algo que somos treinados
para fazer. Mas aconteceu.
ES: Quando realizava essas missões,
qual era a sofisticação desses ETs que encontrava?
Randy Cramer: Variava. Eu participei
de missões em que as espécies pareciam ser bastante primitivas.
E fui a lugares onde pareciam ter um
nível de desenvolvimento tecnológico ou social comparável ou possivelmente um
pouco mais elevado que o nosso. Nunca estive em um mundo mais avançado que o nosso
que eles teriam nos enxotado.
Mas, na maioria das vezes, nas missões
em que participei, elas não eram o que eu chamaria de missões de invasão.
Geralmente entravamos em áreas que já eram perigosas, com alguma forma de conflito,
que era geralmente sobre entrar na briga de outra pessoa, por assim dizer.
Normalmente, era para ajudar um aliado, ou alguém que tínhamos algum interesse financeiro.
E, na maioria delas, eram os oficiais
táticos que tomavam as decisões. E, na maioria das vezes, eles não vão querer
morder mais do que podem mastigar. Então, éramos enviados para lugares que
estavam dentro das nossas capacidades tecnológicas e militares para geralmente
dominar, para ser sincero com você.
ES: Você já viu apenas uma raça lutando
entre si? Como fazemos aqui?
Randy Cramer: Sim, com certeza.
Chegamos bem no meio de algumas guerras civis antes, e, em alguns casos,
escolhemos lados, e ajudamos um lado a dominar o outro lado. Isso aconteceu.
E qual foi sua posição durante essa
missão?
Randy Cramer: Na maioria das vezes
nessas missões, eu comandava pequenas equipes de forças especiais, com uma
armadura muito mais avançada do que tínhamos na MDF. E, como eu disse, mais de
90% das missões eram para alvos de alto valor, alguém para resgatar ou matar.
Houve missões ocasionais que fomos enviados para locais para recuperar
artefatos ou materiais. Isso acontecia às vezes.
Que tipos de artefatos?
Randy Cramer: Éramos informados como
era o artefato, nos davam as imagens digitalizadas dele, e então íamos
buscá-lo. Mas, para ser sincero, muitas vezes, essas coisas pareciam rochas,
pedras esculpidas, ovos de pedra com espirais em torno deles, ou arestas nelas
que, se soubesse como abri-la, haveria algo dentro. Mas, na maioria das vezes,
pareciam incrivelmente simples, mundanos e sem importância.
Mas, obviamente, não era esse o caso,
ou não empregaríamos tempo, mão de obra, e arriscaríamos nossas vidas para
obtê-los. Então, algo muito interessante estava acontecendo lá. Mas achei muito
interessante que, na maioria das vezes, parecia apenas uma pedra, ou algo
assim. Parecia um pedaço de pedra esculpida, uma estátua, ou algo assim.
Randy, por que eles o escolheram para
essas missões? E qual era a sua posição nessas missões?
Randy Cramer: Bem, a essa altura da
minha carreira, eu tinha conseguido chegar ao posto de oficial.
Então eu tinha alcançado a patente de
sargento-mor como um alistado. Então eu era um dos soldados mais experientes da
infantaria e das forças especiais que eles tinham. E também fui treinado para piloto
e oficial. Então, isso me colocou em uma posição única para poder executar
ações complexas das forças especiais, manobras táticas e qualquer outra coisa
que envolvesse a necessidade de entrar ou sair bem rápido, assumir o controle,
ser capaz de usar a nave de outra pessoa, ou algo assim.
Então, qualquer situação que exigisse
um grupo de pessoas que tinham essas habilidades, normalmente seria atribuído à
minha equipe. Essa era a nossa especialidade. Minha especialidade era infantaria
avançada, treinamento de forças especiais, treinamento de voo, pilotagem e, às
vezes, o uso adicional de habilidades psiônicas. Então é uma área variada.
Quais tipos de aeronaves você pilotou?
Randy Cramer: Fui treinado para
pilotar de tudo. Posso pilotar helicópteros, aeronaves de asa xa, espaçonaves,
espaçonaves alienígenas. Posso pilotar praticamente qualquer coisa que sabemos
como pilotar.
Como eram algumas dessas espaçonaves
alienígenas?
Randy Cramer: Algumas delas pareciam
com as naves discoides e outras coisas que vemos em fotos e vídeos. Algumas
delas são muito mais estranhas que isso. Não sei como descrevê-las. Algumas
formas são muito estranhas. Uma das minhas favoritas é o formato de lágrima.
Ela tem uma frente arredondada e uma cauda em forma de lágrima.
Essas parecem interessantes. Eu vi
naves alienígenas que não passavam de uma enorme bola prateada.
Existem cilindros, asas de morcego,
discos, outras formas geométricas interessantes. Eu já vi uma pirâmide voadora.
Essa foi uma das coisas mais estranhas que eu já vi. Era como uma enorme espaçonave
em forma de pirâmide.
Como eram as unidades de propulsão
dessas coisas?
Randy Cramer: Na maioria das vezes, é
uma combinação de propulsão eletrogravítica e magnetogravítica. O sistema de
propulsão eletrogravítica envia uma carga de eletricidade de alta frequência
através da fuselagem que a faz pesar menos. Então, literalmente, muda a massa
do objeto. O sistema de propulsão magnetogravítica é a força antigravitacional,
o impulso. Geralmente é uma combinação desses métodos.
Existem algumas que usam propulsores
iônicos, dobra espacial. Em alguns casos, até uma combinação de… Eu já vi
combinações de propulsão eletrogravítica, magnetogravítica, com propulsão química de foguete,
também, o que era uma combinação muito estranha. Mas, aparentemente… Como em
muitas outras muitas coisas, qualquer combinação que puder imaginar, sendo
prático, provavelmente alguma espécie criou algo semelhante.
Como se chega em Marte?
Randy Cramer: Indo do ponto A ao ponto
Q. Eu estava no meu quarto e fui levado por um jumpgate para um espaçoporto em
algum lugar, provavelmente na região do Novo México ou Texas. Um TR3B nos levou
para a lua, ao Comando Lunar de Operações.
Depois de passarmos pelo protocolo de
processamento padrão, que é triagem médica, triagem psicológica, assinatura de
contrato, depois, somos enviados. Fomos colocados em um grande transporte,
provavelmente de cinco andares e algumas centenas de metros de largura. Esse transporte
então saiu de um hangar no Comando Lunar de Operações. E então essa nave usou
um jumpgate para Marte.
O teto da nave tem várias telas que,
quando ativadas, é como se olhasse diretamente para o espaço acima de você.
Conseguimos ver muito dele ao longo do trajeto até lá. E quando passamos pelo jumpgate,
estávamos vendo aquele planeta vermelho bem familiar. Mas acho que minha mente
ainda negava tudo. Fiquei me perguntando: o que é isso? Mas então o piloto
disse: ”Bem-vindos à Marte.”
Descemos e pousamos na pista de Aires
Premus.
ES: Nossa! Bem, Randy, agradeço sua
participação no programa de hoje. É sempre um prazer recebêlo.
Sou Emery Smith, e este é o ”Revelação
Cósmica”.
Até a próxima.
REVELAÇÃO CÓSMICA – POR DENTRO DO
PROGRAMA ESPACIAL SECRETO
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